terça-feira, 12 de julho de 2011

O Crente e o Sexo, a Pesquisa. Parte 2 - Vivências e Atitudes






Está é a segunda parte da pesquisa
O Crente e o Sexo - CASADOS.
Vivências

Cortes por grupos denominacionais, idade e gênero.



De fato espanta o elevado número de cristãos que dizem ter feito sexo antes do casamento quando sabidamente a Igreja e mesmo grupos ligados à saúde defendem a abstinência. Mas devemos festejar os 49,93%, que fazem valer os princípios bíblicos e seguramente colhem frutos por isso.”
Magno Paganelli
Pastor, escritor, editor
Arte Editorial
O fato que permeia a pesquisa é que a maneira como os evangélicos encaram o sexo antes no casamento está mudando.
Johnny T. Bernardo
Apologista, escritor
INPR Brasil - Instituto de Pesquisas Religiosas


NOTA

Pentecostais incluem todos os ministérios Assembleianos e outras denominações pentecostais (Quadrangular, Deus é Amor, etc.) Os neopentecostais incluem a Universal e suas dissidências (Internacional, Mundial, Mundial renovada, etc.) e outras neopentecostais (renascer, bola de neve, vida nova, etc.). Tradicionais incluem os reformados, os batistas, luteranos, metodistas e demais históricos. Outros são as respostas fora da classificação oferecida pelo instrumento de coleta de dados e ainda algumas minoritárias aqui agregadas neste corte específico, entre outras: Adventistas, igrejas em casa, desigrejados, emergentes e comunidades. Os conjuntos formados servem apenas a este corte, para qualificação denominacional dos respondentes ver Q2.
Pelo visto, o pessoal da confissão positiva está tomando posse da benção até fora de hora...
Carlos Moreira
Pastor, escritor, teólogo
Editor assistente do Genizah
56,07% fizeram o test-drive antes de se comprometerem perante Deus e os homens. Entre os neo-pentecostais o índice é ainda maior: 76,99%. Não se pode manter um discurso puritano ao extremo, fingindo que o problema não existe. Há que se dialogar abertamente com os jovens enamorados quanto aos riscos de uma vida sexual pré-marital.
Bispo Hermes Fernandes
Escritor, compositor, teólogo
Líder da Reina



A liderança da igreja está falhando em tudo nesta matéria. De maneira geral, não está preparada para tratar a questão e, quando está, a evita. A orientação bíblica relativa ao sexo chega aos casais cristãos de forma truncada e poluída. Quando chega! Sobram costumes, achismos, hipocrisia. O resultado é que é o crente anda sem a proteção da Palavra nesta matéria, o resultado está ai.

Cláudio Duarte

Pastor e conferencista
Batista




O propósito destes cortes é verificar se o tempo de matrimônio e / ou o tempo de evangelho afetam a ocorrência. Alguns poderiam imaginar que os casamentos mais antigos guardam valores mais tradicionais, incluindo o estudado. Não é o que se verifica neste caso. Já o tempo de evangelho é um fator decisivo. Limites superiores aos 7 anos de maturidade na fé tendem a produzir resultados mais conservadores.

Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing
Editor do site Genizah

Claro que a liberalização dos costumes tem também a ver com os resultados da pesquisa. Mas sou propenso a acreditar que as coisas devem ter sido sempre assim, porque regra geral o sexo é tratado como tabu dentro das igrejas, com algumas exceções. Até mesmo entre as famílias os pais ainda têm dificuldade de tratar do tema com os filhos. Ou seja, o ensino sobre a vida conjugal e sexual na maioria dos casos não faz parte da homilia pastoral. O que eventualmente acontece é promover um encontro de casais aqui outro acolá e tudo fica por isso mesmo. Regra geral, os crentes são tratados como "massa" e esquecidos em suas particularidades.

Geremias do Couto

Jornalista, escritor e conferencista
My Hope Project da Associação Evangelística Billy Graham.

Assembléia de Deus





Os dados secundários a seguir - fonte Ministério da Saúde - balizam os indicadores desta pesquisa referentes ao comportamento homossexual de evangélicos dentro da ocorrência média da população total, com suaves nuances. Os homens evangélicos casados apresentam ocorrência de experiência homossexual ligeiramente superior a média da população geral - 10% -, mas dentro da margem de erro das duas pesquisas de maneira que se encontram dentro do perfil populacional brasileiro. Já as evangélicas casadas e solteiras se encontram em patamar inferior no que diz respeito a esta ocorrência. Na população geral, 5,2%, entre as evangélicas casadas 3,7%., nas solteiras 4%. Finalmente, é importante lembrar que a questão se refere a uma experiência ou mais, em qualquer momento da vida - como também formulada na pesquisa do Ministério da Saúde. Portanto, não explicita se esta experiência ocorreu antes ou depois da conversão ao Evangelho e nem tão pouco indica relacionamento homossexual atual. Esta última questão é aferida no gráfico 15, para o qual não existem dados secundários comparativos.

Danilo Fernandes
Survey Director
Profissional de Marketing
Editor do site Genizah










Nosso comportamento é hipócrita e danoso: a mesma incapacidade que nosso moralismo tem para gerar gente santa reverte-se em dinamite na produção de esquizofrênicos. Idealizamos o sexo como pecado, o monstro trancado na gaiola, quando ele escapa, e quase sempre escapa, não sobre nada.
Marcelo Lemos
Pastor e teólogo
Igreja Angllicana Reformada
s

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