MINISTÉRIO DE LOUVOR E ADORAÇÃO

46 SITUAÇÕES QUE TODO MÚSICO DE IGREJA CONHECE

Banda2
Não há um grupo de louvor que não tenha história(s) para contar. Eu, pelo menos, já passei por cada uma. Aqui estão algumas das mais comuns entre companheiros de música com quem já conversei.
Se você lembrar de mais alguma, manda lá nos comentários!
  1. A guitarra nunca está suficientemente afinada.
  2. O guitarrista está com a cifra na sua frente, ele sabe ler cifra, no ensaio ele toca a cifra todinha… mas na hora do louvor ele esquece que a cifra existe.
  3. Todo mundo ensaia no volume certo e aumenta na hora em que começa o louvor.
  4. Enquanto o guitarrista afina a guitarra, o baterista está batucando sem parar.
  5. back nunca se ouve no retorno.
  6. O baixista nunca se ouve no retorno.
  7. A banda toda só ouve o baixista no retorno.
  8. A congregação nunca bate palma no tempo certo (“1 – Palma! – 3 – Palma!” Não deveria ser tão difícil assim…)
  9. Há (pelo menos) uma menina no back que acha que canta igual à Ana Paula Valadão.
  10. Toda mesa de som tem um canal do back com o volume mais baixo que os outros. (As razões para isso são diversas)
  11. Enquanto o operador da mesa passa os retornos, o baterista está batucando sem parar.
  12. Todo guitarrista insiste que entre Dó (C) e Mi (E) existem umas quinze notas que dá para enfiar no meio.
  13. Não importa o quanto a banda ensaie tudo certinho, o pastor vai entrar fora de hora e / ou errar o tom.
  14. Pastor mandou só a igreja na hora do refrão? Ninguém avisou o baterista.
  15. Não importa o quanto o caderno / pasta de cifras seja organizado em ordem alfabética lindamente, depois do culto elas vão todas parar numa pilha. Fora de ordem. Ao lado da pasta.
  16. Enquanto o dirigente está escolhendo as músicas, o baterista está batucando sem parar.
  17. Uma dos membros da banda (se não todos) é o filho do pastor.
  18. O baixista ainda não está se ouvindo direito.
  19. O pastor está doido para colocar uma bateria eletrônica na igreja.
  20. Vamos cantar aquela música do CD? Ok, mas desce dois tons.
  21. Não importa o quanto ela peça para aumentar o volume, o microfone daquela irmã querida doback só vai funcionar quando ela começar a cantar para valer.
  22. Nunca há pratos o suficiente na bateria, e o pastor vai saber disso.
  23. O cara do violão toca toda música com a mesma levada, só muda a velocidade (chá-com-pão, xinguilingue… o que seja…)
  24. Enquanto o tecladista escolhe o timbre no teclado durante o ensaio quando acabou a música, o baterista está batucando sem parar.
  25. O pastor vai descobrir (na terça-feira) que a caixa da guitarra ficou ligada (desde o culto de domingo).
  26. O computador vai pifar na hora da gravação da mensagem.
  27. O rapaz da mesa de som esqueceu de colocar para gravar a mensagem e perdeu-se a leitura bíblica no começo.
  28. O dirigente de louvor mandou uma “glória a Deus” ou “só as vozes” porque:
    1. A voz falhou
    2. Ele esqueceu a letra
  29. Você já participou de uma banda, escolheu um nome legal, planejou sua carreira musical, chegou até a se apresentar uma ou outra vez… mas aí veio a época do vestibular e nunca mais se tocou no assunto.home.praise-band
  30. Entre uma música e outra, o guitarrista vai tirar o seu som e ficar fritando enquanto o pastor ora.
  31. Adivinha o que o baterista está fazendo neste momento?
  32. A banda ensaiou dez músicas, mas na hora do louvor o pastor canta três delas e puxa mais quatro que ninguém sabe tocar.
  33. Sabe aquela música que o pastor cantava na infância que ele lembrou no meio da mensagem e pediu para cantar no final do culto? Não conheço. Aliás, ninguém conhece. Exceto o grupo das senhoras que senta na segunda fila.
  34. Não precisam bater palmas depois de TODA música, de verdade, não tem problema.
  35. Até que dê microfonia, o back vai sempre pedir para aumentar o retorno.
  36. Tem uma irmãozinho na congregação que canta tão alto e fora do tom que já te fez errar. (Mas ele é querido demais e ninguém tem coragem de falar)
  37. Vocês ensaiaram tudo certinho e estava tudo certo para ser o melhor louvor do ano, daí na segunda música acaba a bateria do microfone sem-fio, arrebenta a corda da guitarra, o ventilador joga a cifra para longe, a baqueta cai no chão…
  38. Sabe aquela virada que o baterista nunca acerta no ensaio? Então, ele vai tentar fazer no meio do refrão.
  39. Sabe aquela música rápida pra caramba que está todo mundo tocando numa velocidade ultra máster e de repente termina? Pois é, o baterista não terminou.
  40. Todo mundo ensaiou a frase direitinho e ficou perfeita durante o ensaio… e na hora do louvor todos esquecem dela.
  41. Sabe qual é a melhor hora para se afinar a guitarra? Durante a oração inicial. (Pelo menos segundo o guitarrista, né?)
  42. O pastor vai sempre fazer um sinal para a banda que ninguém vai entender.
  43. Para o bom músico, um dedinho apontando para cima ou dois toques na cabeça basta.
  44. Queríamos subir o tom, mas o tecladista está de olho fechado.
  45. Todos têm uma semana pra tirar a música nova. Uma tirou a música, a outra não recebeu o e-mail, dois “deram uma ouvida em casa” e o guitarrista falou “Tocae que eu vou pegando.”
  46. Acabou o culto e todo mundo já está indo embora… e o baterista está batucando sem parar.

OBS: Eu sou baterista.
OBS 2: Não tenho nada contra guitarristas.
Fonte:http://oblogdoandrew.wordpress.com/2014/11/10/46-situacoes-que-todo-musico-de-igreja-conhece/

Nota: pessoal esse artigo que compartilho abaixo apresenta algumas coisas que não concordo mas serve muito bem para nossa reflexão sobre nossos ministérios.

Observando o fenômeno dos Ministérios de Louvor no Brasil



Maurício Soares

Este tema está em minha lista de assuntos para ser comentado no blog já faz um bom tempo. Na verdade, faltou-me um bom desenvolvimento de idéias para seguir dissecando melhor esse assunto, mas agora, em meio a um vôo completamente hilariante entre a capital paulista e Salvador, me sinto estimulado a seguir com este tema. Sem me alongar muito nos comentários introdutórios, quero falar um pouco mais sobre o que aconteceu no Brasil por volta do fim da década de 1990 e início dos anos 2000, a saber: a proliferação de ministérios de louvor.

Até aquela época, os ministérios de louvor no Brasil estavam restritos em sua grande maioria às quatro paredes dos templos. Raríssimos eram os ministérios de louvor que tinham alguma estrutura mais organizada para seguir o que poderia ser chamado rusticamente de uma carreira artística. Mesmo Vencedores por Cristo, Grupo Prisma ou o Logus distanciavam-se do modelo de ministério de louvor de igreja seguindo numa linha diferenciada, mais independente. Com o sucesso do Ministério Diante do Trono vinculado à Igreja Batista da Lagoinha em Belo Horizonte arrebatando multidões em seus eventos pelo Brasil e vendendo milhares, às vezes até milhões de cópias de cada lançamento, o país viu surgir um movimento de ministérios de louvor jamais vivenciado até então.

Claramente baseados em ministérios de louvor internacionais, o fenômeno arrebatou o país e de uma hora para outra, igrejas de todo o canto passaram a seguir o modelo de adoração e louvor. A este fenômeno deu-se o nome de “adoração congregacional”. Esse movimento depois criou diferentes vertentes como a “adoração extravagante” e outros termos esquisitos, mas que no fundo apenas apontavam para um conceito de uma música mais espiritual.

Foi nesta época também que surgiram os ”mantras gospel” com músicas que duravam 15, 16 minutos com apenas uma ou duas frases … uma coisa realmente diferente, mas como todo modismo, difícil de ser entendida e explicada. Neste momento de nossa recente história, foi muito comum, diminutas igrejas com seus 100, 200 membros aventurarem-se a gravar seus CDs trazendo uma “nova proposta”, “um novo conceito de adoração”. Lembro-me bem que nesta fase, as lojas evangélicas tinham enorme dificuldade para estar por dentro do que realmente era sucesso, tal a profusão de CDs de igrejas sendo despejados no mercado. Um amigo meu que vendia CDs destas igrejas me dizia que o argumento dele para tirar pedidos era justamente dizer que aquele produto era da igreja do pastor tal ligado à visão celular e que eletinha não sei quantos seguidores e blá blá blá …

Em uma mesma região, ministérios de louvor disputavam espaço e cada qual tentava trazer uma “nova revelação”. E nesta corrida pela “nova revelação” surgiram estilos grotescos e o pior, teologias capengas, frases desconexas, chavões repetidos como mantras, expressões e coreografias … ah! as coreografias … quanta criatividade. E além de todas estas coisas, o líder de louvor (que passou a ter um papel tão importante ou às vezes até superior ao do pastor) assumiu uma posição de animador de auditório trazendo palavras de ordem e colocando o povo pra pular, sempre dando o grito de júúúúúúbiiiiiiiiiiiiiloooooooooooo … wow! Ripalápratrássiriquelaandaroipinazlocodeloco … wow! 

Muita unção meu irmão! Também foi nesta época que as igrejas passaram a investir em equipamentos de áudio e instrumentos musicais de primeira linha, além de contratar músicos em tempo integral. Foi neste tempo que também chegamos ao non sense de vivenciarmos os líderes de louvor sendo disputados a tapa como se fossem engenheiros do pré-sal de hoje em dia. 

A igreja era conhecida pelo grupo de louvor e não raras as vezes, o pastor se jactava de ter o melhor ministério de louvor do país!

Já no meio musical, outra mudança importante. Os artistas resolveram incluir o termo “ministério” em seus nomes artísticos. Então, aquele artista que até então era o “João da Silva” passou a ser conhecido como “Ministério João da Silva”. Alguns incluíram – talvez para tornarem-se mais santos e respeitados no meio – o título de pastores. Então, de uma hora para outra, artistas passaram a ser chamados de pastores. Confesso que não me recordo de conhecer um único destes que tenhafeito o curso de teologia, nem mesmo o de correspondência, ou seja, foram “levantados” pastores, mais um modismo em nosso meio. Afinal, alguém é “levantado” médico, dentista, jornalista, engenheiro? 
Ainda bem que não!

Para diferenciar-se um pouco mais da turba reinante, alguns artistas resolveram inovar e passaram a ser conhecidos pelos nomes mais estranhos, sempre com a referência de ministério. Foi nesta moda que surgiriam nomes como “Ministério da Noiva Ungida”, Ministério Lâmpada para os Meus Pés”, “Ministério Luz para as Trevas”, Ministério Ouvir e Agir com Fé” e coisas do tipo ( todos estes nomes são fictícios, foram citados apenas para ilustrar a bizarrice reinante à época).



 Mas passados alguns anos, o que podemos constatar é que, primeiramente, essa moda já passou. Em segundo lugar, que 99% dos artistas que antes denominavam-se como ”Ministério XYZ” hoje passaram a ser simplesmente reconhecidos com seus nomes de batismo (se vocês soubessem os nomes reais de boa parte dos artistas iriam se surpreender!) ou artísticos. Sugiro que você, leitor astuto do blog, faça um rápido exercício e passe a elencar alguns artistas que antes escondiam-se atrás de nomes pomposos de ministérios e que hoje são reconhecidos por letras garrafais com seus nomes próprios. A lista vai ser bem grande.

Também é notório que numa maioria avassaladora, as igrejas que mantinham músicos em tempo integral resolveram rever a idéia e hoje voltaram ao bom e velho modelo tradicional de músicos voluntários. A quantidade de problemas, trabalhistas inclusive, que se seguiram, acabou por reverter essa tendência. Recordo-me de um amigo advogado que conseguiu resolver uma situação nesta área entre músicos de tempo integral e a igreja. Durante muito tempo ele passou a atender praticamente só a casos desta natureza em todo o Brasil, tamanha a quantidade de problemas que surgiram. Outra questão perceptível é que grande parte dos líderes de louvor optou por seguir numa carreira solo onde também a esmagadora maioria não conseguiu nem de perto o sucesso e relevância alcançada anteriormente.

Musicalmente falando, a fórmula de adoração no formato de ministério de louvor, com um (a) crooner à frente e outros 89 back vocals disputando espaço no palco também caiu em desuso. As formações hoje, das poucas que restaram na ativa, são bem mais enxutas, vide o próprio Diante do Trono que depois de excursionar com dezenas e dezenas de pessoas, atualmente segue em turnê com uma equipe absurdamente menor do que outrora. O estilo musical também sofreu uma grande mudança: saíram os mantras e entraram os refrões de melhor assimilação. O andamento mais lento de antes, hoje foi substituído por muitas guitarras distorcidas, muita agitação e ministrações performáticas. O som ficou bem mais pop rock com o uso exagerado de expressões e palavras de ordem. O foco das canções também deixou de ser vertical para algo mais horizontal, mais direcionado ao ser humano, ao indivíduo. Essa mudança deu-se principalmente com as canções do Ministério Toque no Altar que trouxe uma nova diretriz para amúsica congregacional colocando o indivíduo no centro das questões … vide“olha pra mim”, “restitui, eu quero de volta o que é MEU …” e por aí vai …

Hoje podemos, diferentemente de anos atrás, elencar os ministérios de louvor que mantêm-se na ativa com relativo sucesso. Sem dúvida, ainda podemos destacar o trabalho do Diante do Trono, mesmo repaginado. Também o Renascer Praise com quase 20 anos de estrada se reinventando a cada ano. Mas além destes dois, talvez possamos destacar o Além do Véu (SP) que vem se firmando nos últimos anos e um ou outro grupo que num primeiro momento não consigo me lembrar. A verdade é que este modelo de“ministério de louvor” já teve um momento de ápice no Brasil e hoje está notadamente em baixa.

Entre diversos aspectos, o que posso afirmar sobre essa queda do modelo “ministério de louvor” vou destacar apenas alguns. O primeiro aspecto, sem dúvida, deve-se à saturação do modelo. Como toda moda, o exagero de repetições, o excesso de exposição acabam por determinar o seu próprio fim. A música é cíclica! Raros são os estilos que mantêm-se no auge por gerações e gerações. Mesmo nestes casos é fundamental que o movimento artístico se recicle. Além da própria saturação, o modelo “ministério de louvor” perdeu força pela falta desta reciclagem. O estilo musical não buscou novos caminhos, apenas optou por seguir um teórico estilo de sucesso no melhor “em time que está ganhando não se mexe”. Nem preciso dizer que 9 em cada 10 ministérios de louvor optaram por tornarem-se filiais do Hillsong, mesmo em Carapicuíba, Ananindeua ou Cruz das Almas.

Outro fator que determinou a queda do estilo foi a dificuldade de manter a unidade no próprio ministério. O que mais vimos ao longo dos anos foi a mudança de integrantes dos ministérios de louvor. Em certo momento parecia até aquele quadro do BBB onde os participantes vão sistematicamente saindo da foto. Essa desfiguração dos ministérios contribuiu para a perda de identificação do público com o próprio grupo. E quando isso acontece, fica difícil manter uma carreira artística com qualidade. Ainda vale a pena destacar a dificuldade de manter um trabalho em nível nacional pela grande quantidade de integrantes nos grupos musicais. Um artista solo pode viajar sozinho, com um assessor e em casos de banda, com 4 ou 5 outras pessoas na equipe. Já um ministério de louvor tradicional dificilmente se deslocaria com menos de 15, 20 pessoas. E isso acabou inviabilizando umamaior agenda de eventos pelo Brasil.

Particularmente creio que poderemos num futuro ter novamente esse modelo em voga no meio gospel no Brasil. Talvez com o exemplo desta história recente no país, possamos ter um novo formato, mais adequado às novas realidades, com propostas musicais mais interessantes e atualizadas. Vamos esperar o tempo e observar atentamente as novidades por todo o país!


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1xnocH2Ik
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Dica Musical (2) - Grupo de Louvor


Ei, o grupo de louvor da sua igreja ultimamente não está muito legal? Desde músicos que não se encontram a cantores que deixam a desejar na técnica vocal ? Pois então, no site do Vineyard Brasil encontrei umas dicas muito interessantes de como melhorar o grupo de louvor da sua igreja. Veja só:

Por Paulo Lira

Desde que comecei a tocar em uma equipe de louvor, percebi que nem tudo o que eu tocava era bom. E olha que eu tentava aplicar tudo o que sabia, como encaixar “aquele acorde” que havia aprendido naquela semana em praticamente todas as músicas. Era como se houvesse muito glacê para pouco bolo. Mas o que estava dando errado? Tenho certeza de que eu tentava dar o melhor de minha música para Deus. Mas o que define o que é “o melhor”? Quanto mais dissonante e repleta de extensões for a harmonia, e quanto mais “quebradeira” e contra-tempos tiver um arranjo, mais rica esta música será, certo? Nem sempre.

Simplicidade sem mediocridade

Com o tempo e conselhos de músicos mais experientes, notei que uma boa música era aquela em que todos na banda encontravam seu lugar, como se pudessem falar e ser respondidos, fazendo assim com que a música respirasse. O grande desafio aqui é o de dar para cada instrumento que compõe sua equipe algo distinto e simples para tocar (ou não tocar). No final, avalie se o arranjo permite que todos estejam sendo ouvidos, respeitando sempre a dinâmica da música, sendo esta intensa ou não.

É importante ter como referência, por exemplo, um arranjo feito para orquestra. A maioria das pessoas acha uma grade algo muito intrigante e complexo, mas se você escutar cada instrumento individualmente, vai perceber que alguns deles tocam somente algumas notas durante uma peça de dez minutos. Cada um tem seu momento de aparecer ou de compor um naipe. No final, você escuta algo rico e muito claro.


Por que simplificar?

Cada vez que escuto um arranjo de alguma música que faz sucesso percebo que ela é mais simples do que o que eu teria feito. Melodias nas pontes que soam como assinaturas, acordes abertos e puros com ritmos previsíveis. Simplificar uma música, além de dar a ela uma identidade, é torná-la acessível ao público. Uma melodia que possa ser assobiada por qualquer um, é uma música acessível. Isso também facilita ao ser reproduzida por uma banda. Acordes fáceis colocados no lugar certo, baixo tocado com um bumbo acentuando a levada, tonalidade acessível para a maioria dos cantores... Ah, os cantores! Enfim, uma música simples é uma música que não chama atenção para si mesma e permite que as pessoas atentem para o que realmente é importante. No caso da Igreja, a adoração a Jesus.


Músicos experientes x músicos iniciantes

O conhecimento musical, como já disse antes, não é o único responsável por uma boa música, mas saber aplicá-lo sim. E este amadurecimento leva tempo. Em uma equipe de louvor procure providenciar uma boa estrutura para todos os músicos, experientes ou iniciantes, tais como cifras, partituras, ensaios, gravações das músicas que serão tocadas no culto etc. Alguns músicos têm mais facilidade lendo, outros tirando uma música de ouvido. Procure nivelar sua equipe pelo básico. Nem muito profissional, nem muito amador, respeitando a fase de amadurecimento musical em que cada integrante se encontra, mas deixando claro onde você quer que ele chegue, estimulando e encorajando-o.


A importância do ensaio

Há pessoas que acreditam que o ensaio prejudica a espontaneidade do período da adoração, tornando-o algo frio e mecânica. Mas, ao contrário disso, a prática do ensaio não só promove a união entre os músicos envolvidos, como também cria um ambiente de aprendizado mútuo e proporciona mais segurança na execução das músicas. O que gera mais liberdade e espontaneidade no período da adoração, dando para o músico condições de se expressar melhor, sabendo qual o seu papel. Particularmente, vejo o ensaio como um passo prático de adoração a Deus, entregando a Ele um período de adoração com preparo, dedicação e excelência.


Dinâmicas para improvisação

O que fazer durante um período instrumental no louvor? Ou o que tocar quando o dirigente simplesmente aponta para você executar um solo durante uma ponte ou o refrão da música? Improvisação é a arte de expressar algo espontâneo, inspirado no momento, algo singular. Improvisação também é algo para ser praticado durante os ensaios, pois requer conhecimentos mínimos de escalas, harmonias e estilos, além de amadurecimento musical. Músicos que já improvisam com facilidade costumam tocar séries intermináveis de arpejos seguidos de escalas cromáticas e diatônicas, ascendentes ou descendentes, e o mais rápido possível.


O alvo aqui seria o de, com uma ou poucas notas, expressar um sentimento tão profundo quanto o de uma escala formada por um grupo de semi-fusas. Lembre-se: MENOS É MAIS. A atenção não deve estar focada no solo, mas no inspirador dele. Afinal, quem tem sido sua inspiração musical? Procure observar o que o Pai está fazendo naquele momento, e traduzir isto em notas. Não tenha medo de errar, arrisque! Se você sente que Deus está ministrando para seu povo sobre misericórdia, com fé, toque arrependimento. Enfim, improvisar também é entoar um cântico novo. Miles Davis, um dos maiores gênios do jazz, uma vez disse: “Eu já sei tocar todas as notas, agora num solo procuro a ausência delas”.


Como harmonizar as vozes

Ah, finalmente os cantores. O grupo mais importante dentro da equipe de louvor, e ainda assim o grupo de menor preparo musical na maioria das igrejas (afinal, todo mundo sabe cantar, certo?) Não posso deixar de enfatizar o quanto é importante que as pessoas que se propõem a cantar na equipe de louvor busquem treinamento técnico nesta área. A voz é o instrumento mais complexo e mais perfeito que existe. Necessita de muito cuidado e preparo.


O estudo técnico da voz ajuda na pronúncia ou articulação das palavras como também na respiração, dinâmica e afinação da voz, além de dar embasamento prático e teórico para harmonização vocal. Harmonização vocal é a adição de uma ou mais vozes diferentes da melodia, baseadas na harmonia ou acordes de uma música. Sempre que um arranjo vocal for feito, procure respeitar a dinâmica natural da música. Portanto, onde houver mais tensão, geralmente no refrão, acrescente vozes à melodia, enchendo o arranjo com mais harmonia. Porém, onde a música não pedir tensão, geralmente nas estrofes, deixe a melodia sozinha, com menos harmonia.


Se você está montando um backing vocal (e não um coral), as vozes que o compõem o podem ser simples. No coral você pode ter várias vozes por naipe. Por exemplo: 4 tenores, 4 baixos, 4 contraltos e 5 sopranos. No backing vocal é suficiente ter 1 contralto, 1 tenor e uma voz masculina ou feminina cantando a melodia, como que um reforço nos momentos de maior tensão apoiando o solista ou dirigente.


Ensaie sempre, tire todas as dúvidas que aparecerem durante o ensaio. Não menospreze a sua parte no vocal, por menor que ela seja. Procure pensar no arranjo como um todo, e não apenas a sua parte microscopicamente. O mais importante é que quando você estiver cantando, sua função é a de adoração para que as pessoas possam te seguir sem distrações. Este não deve ser um momento de performance vocal, mas de apontar para Jesus.

Paulo Lira, é tecladista, produtor musical, casado com Greta Lira e atulamente mora e trabalha em Atlanta, USA.





GALERA MINISTRANDO NO CONGRESSO DE ADORAÇÃO 




INTEGRANTES DO MINISTÉRIO DE LOUVOR E ADORAÇÃO IBNT:

VOCAIS:ADILSON,GERSON,SUELI, WOSHINTON,MARÍLIA,NUZA.
GUITARRA:EULER E LUCAS
BAIXO:LUCAS E ERNANE
TECLADO:JUNINHO
BATERIA:ELIAS,CÉSAR E LADIM
SONORIZAÇÃO:RENATO


30 Erros que o ministro de louvor não pode cometer:

1. Não se preparar musicalmente e espiritualmente para a ministração

  • Devemos nos apresentar como obreiros aprovados (II Tm 2:15).

A) Aspecto espiritual

  • É necessário oração e leitura bíblica diariamente. A base de todo ministério é a oração e meditação. O que se pode esperar de alguém que não medita e não ora? A.W.Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.
  • Um ministro que não ora e não medita, deixa de ser um homem de Deus para ser um profissional do púlpito.
  • Se desejamos ter um ministério mais ungido precisamos entender que o endereço da unção está no altar.

B) Aspecto musical

  • É preciso realizar ensaios para que haja entrosamento.
  • Tenha uma lista definida dos cânticos; quando forem novos, providencie cifras.
  • É necessária concentração total durante os ensaios, evitando distrações, brincadeiras e conversas paralelas.
  • Estar atento às orientações, arranjos, rítmica, andamento, métricas, etc.
  • Estude música. Muitas vezes a congregação “suporta” em amor a falta de técnica e afinação mínima dos que tocam e cantam.

2. Nunca preparar a ministração

  • Devemos ter habilidade para improvisar, porém, isso não deve ser a regra.
  • Quando o ministro não faz a “lição de casa” acaba ficando fácil perceber, não há seqüência coerente nos cânticos, há erros nos acordes e na seqüência da música cantada, não há expressão, há insegurança, etc.
  • Os que ministram de improviso, demonstram não levar a sério o lugar que ocupam na obra de Deus (Jr 48:10). O Espírito Santo não tem compromisso com ociosos, preguiçosos e displicentes.
  • Já avaliamos o preço que muitos pagam para estar no culto para participarem da adoração a Deus? Façamos o melhor para o Senhor!

3. Atrasar nos compromissos sem dar satisfação

  • O músico maduro tem conhecimento das suas responsabilidades e procura cumpri-las à risca. Portanto, seja responsável e chegue aos horários marcados! Se houver problemas ou dificuldades, comunique-se com sua liderança.
  • Quando não damos satisfação sobre nosso atraso estamos agindo com irresponsabilidade, e em outras palavras, estamos dizendo “isso não é importante pra mim!”.

4. Não aceitar as críticas

  • Quem não aceita críticas, acaba caindo na mediocridade e se torna um ministro sempre nivelado por baixo. As críticas servem para não deixar que caiamos no conformismo e paremos de crescer.
  • Devemos receber as críticas com um espírito humilde e disposto a aprender. Quem não é ensinável e não gosta de ser contrariado, não pode atuar em nenhum ministério na igreja.

5. Começar a ministração sem introdução e falar sobre verdades sem nenhuma demonstração de amor

  • Não seja “juiz” das pessoas.
  • Mostre a graça de Deus e o amor.
  • Não seja grosseiro e indelicado.
  • Seja amável e educado. A introdução pode determinar o sucesso de toda a ministração. Esse primeiro contato é “chave” para uma ministração abençoada e abençoadora.
  • Uma boa introdução cativa a atenção das pessoas, desarma as mentes e prepara o caminho para compreensão e recepção da ministração.
  • Uma boa ministração precisa ter um começo, meio e fim.
  • Não seja muito prolixo e cansativo na introdução. Deve ser o suficiente para abrir a porta das mentes a fim de que as pessoas recebam aquilo que Deus tem reservado para cada uma delas.

6. Utilizar o púlpito para desabafar

  • Uma mente cansada não produz com qualidade e o estresse pode levar a pessoa a falar o certo, mas no lugar errado. Púlpito não é lugar para desabafos, é lugar para profecia!
  • Tratemos a igreja do Senhor de forma respeitosa (I Pe 5:2-4).

7. Gritaria

  • Não confunda “gritaria” com unção, autoridade e poder. Muitos por não terem o equilíbrio e sensibilidade, tornam-se ministros irritantes, exagerados e em alguns casos, quase insuportáveis.

8. Quem fala deve respeitar a sensibilidade e boa vontade dos que ouvem (I Co 14:40).

  • Não é gritando que se alcança o coração das pessoas, mas sim, com unção, habilidade na comunicação e criatividade.
  • Há ministros que cantam e falam tão alto e agressivamente, que deixam a impressão de que estão irados com o público. Quem sabe usar de forma inteligente sua voz e os equipamentos de som disponíveis, com certeza alcançará grandes resultados.

9. Tocar, cantar ou dançar com outros ministros sem ser convidado

  • Se algum ministro de outra congregação for convidado para ministrar em sua igreja, não suba no púlpito para ministrar sem ter sido chamado e convidado. Isto é falta de educação. Não seja mal educado!
  • Muitos, por falta de educação e sensibilidade acabam atrapalhando a ministração daqueles ministros que foram convidados no culto.

10. Usar muitas ilustrações e dinâmicas durante a ministração

  • Muitos querem “pregar” durante o louvor. O exagero de histórias, testemunhos, dinâmicas e ilustrações durante os cânticos, comprometem a essência e o propósito da ministração. Ministre cantando! Flua!
  • Cuidado com manipulações! Não devemos tratar o público como “macacos de auditório”. Não peça para o público repetir frases feitas o tempo todo, gestos o tempo todo, além de se tornar algo cansativo, o ministro pode cair no ridículo diante do público.
  • Evite deixar “branco” entre um cântico e outro; para isso é indispensável desenvolver um bom entrosamento com os músicos, combinar sinais, etc.

11. Contar histórias ou piadas fora de hora

  • Algumas histórias ou piadas, nunca deveriam ser contadas no púlpito da igreja. Não vulgarize o púlpito. Muitos querendo ser descontraídos acabam se tornando desagradáveis, fazendo colocações em momentos inapropriados, e por vezes dizem coisas com duplo sentido.
  • Púlpito é lugar de profecia e não palco para piadas. Fomos chamados para ser profetas e não humoristas.

12. Ministrar o tempo todo com os olhos fechados ou olhar só para uma direção

  • É importante olhar para as pessoas. Os olhos têm um poder impressionante de captar e transmitir mensagens não verbais.
  • É importante transmitir amor, alegria e paz através do nosso olhar. Através de um olhar podemos abençoar as pessoas. Os que fecham os olhos ao ministrar, nunca vão saber avaliar seus ouvintes, lendo suas expressões faciais.
  • Para alcançar a atenção de todos, é necessário olhar em todas as direções. Olhar só para uma direção pode transparecer que as pessoas não são importantes, ou que não precisam participar daquele momento de ministração.
  • Estamos diante de Deus, mas também estamos diante do público. Estamos ministrando a Deus, mas também sendo instrumentos para abençoar a congregação.

13. Exagerar nos improvisos

  • A disciplina e a maturidade musical é algo que todo músico deve buscar. Precisamos entender que pausa também é música.
  • Acompanhar um cântico antes de tudo, é uma prática de humildade e sensibilidade. Nas igrejas, geralmente, os instrumentistas e cantores querem mostrar sua técnica na hora errada. O correto é usar poucas notas, não saturar a harmonia, inserir frases nos espaços melódicos apenas, e o baterista conduzir. Economize informações musicais!
  • Instrumental: Procure tocar o que o arranjo está pedindo, sem se exceder. Todo músico deve aprender a se “mixar” no grupo, aprender a ouvir os outros instrumentos, afinal, é um conjunto musical.
  • Vocal: Procure cantar a melodia, fazendo abertura de vozes e improvisando apenas em momentos específicos, criando assim, expectativa. Muitas vezes a congregação não consegue aprender a melodia da música por causa do excesso de improvisos dos dirigentes e cantores.
  • Avalie o que está tocando e entenda que o trabalho é em equipe, e não apresentação de seu CD solo.
  • Procure gravar as ministrações, para que seja feita uma avaliação e as correções necessárias.
  • Tocar e cantar de forma madura e eficiente requer disciplina, auto-análise e constante aprendizado.

14. Não ter expressão durante a ministração dos cânticos

  • Não seja um “alienígena” em cima do púlpito. Participe de todos os momentos!
  • A entonação da voz também é importante. Não combina, por exemplo, falar sobre alegria com uma entonação e um semblante triste e melancólico. Você pode contagiar o público através da sua expressão e entonação de voz.

15. Comunicação inadequada ao tipo de público

  • Ser sensível ao tipo de público que estamos ministrando e utilizar uma linguagem adequada. A dinâmica de um culto congregacional é diferente, por exemplo, de uma reunião de jovens, ou crianças, evangelismo, etc. Não trate um público maduro, por exemplo, utilizando uma linguagem de criança e vice-versa.
  • Cuidado com erros de português, vícios de palavras e gírias. Não precisa ser formal, seja natural, sempre observando o público que você está ministrando.

16. Vestimenta inadequada

  • Sua vestimenta deve ser coerente ao tipo de ambiente e reunião que você estará ministrando.
  • Cuidado com vestimenta inadequada, tipo roupa justa, cores chamativas, etc.
  • Esteja atento a sua aparência – cabelos penteados, dentes escovados, maquiagem leve, usar desodorante, perfume, etc. Lembre-se que o púlpito é uma vitrine. Quem está ministrando passa a ser alvo de observação em todos os sentidos.

17. Cantar cânticos com o qual não está familiarizado

  • Não conhece o cântico, não cante! Não sabe tocar o cântico, não toque!
  • Para ganhar confiança do auditório, é preciso demonstrar convicção e certeza sobre o que está ministrando. Conhecer bem e ter domínio do cântico ministrado, é imprescindível para que o ministro atinja seu objetivo.

18. Cantar fora da tessitura vocal

  • A escolha do tom de uma música depende do canto; este deve ser dentro da tessitura vocal e confortável para ela. Mesmo que o tom escolhido não seja o mais confortável para o instrumentista ele deve executá-lo. Na música onde há o canto, a ênfase é para a mensagem, portanto, não deve ser interferida por outros elementos.
  • Muitas músicas que ministramos na igreja não fluem como poderiam, por causa da escolha errada da tonalidade. Por vezes, o tom é muito alto e as pessoas não conseguem cantar.
  • O tom pode influenciar na sonoridade da música vocal com acompanhamento, bem como causar danos nas cordas vocais.

19. Elaborar um repertório inapropriado ao tipo de reunião

  • Elabore um repertório adequado ao tipo de reunião. Por exemplo: reunião de jovens, evangelismo, santa ceia, etc.; o repertório de um culto dominical é diferente de um lançamento de um CD, por exemplo.
  • Elabore uma seqüência lógica no repertório, ou seja, músicas de celebração, músicas de adoração, músicas de comunhão, etc. A ministração é como um “vôo de avião”, tem um destino.

20. Cantar muitas músicas num período curto de ministração

  • Elabore um repertório adequado ao tempo de duração do louvor (conferir com o pastor).
  • Dependendo do tempo dado a ministração, não será necessário uma lista extensa de músicas. Esteja atento à maneira como o louvor está transcorrendo e explore um determinado cântico quando perceber que está fluindo profeticamente.
  • Muitos exageram no tempo da ministração dos cânticos e passam do horário estipulado, atrapalhando assim, o andamento da reunião. Muitos não se importam se estão agradando ou não. Quando excedemos os limites, podemos cansar o auditório, não atingir os objetivos definidos e forçar a reunião a terminar fora do horário.

21. Ensinar muitas canções num período de ministração

  • Para que haja participação do público, procure ensinar durante a ministração, um ou dois cânticos. Procure repetí-los para que todos guardem bem a letra e melodia.
  • Quando se ensina muitas músicas num período de louvor, o público não consegue assimilar as canções, causando uma dispersão.

22. Cantar sempre as mesmas músicas nas ministrações

  • A Bíblia nos estimula a cantarmos um cântico novo (Sl 96:1). Porque cantar um cântico novo? Para cantar com o coração e não apenas com a mente. Cantar o mesmo cântico em todos os cultos pode se tornar cansativo e enfadonho, e as pessoas acabam cantando apenas com a mente.
  • Cometemos um grande erro quando nunca reciclamos o nosso repertório. Reciclar significa, “atualizar-se para obter melhores rendimentos”. Os ministros devem sempre estar atualizados, escutando boas músicas, consultando a internet, etc.

23. Cantar canções sem a direção do Espírito Santo

  • É o Senhor que sabe qual é o cântico certo para a hora certa.
  • Devemos tomar cuidado para não cantarmos cânticos que nos identificamos sem ouvirmos o Espírito Santo (I Co 14:8). Muitos só querem cantar cânticos que se identificam apenas atrapalhando assim, o fluir da reunião. Estejamos atentos e sensíveis a voz do Espírito Santo.

24. Não avaliar o conteúdo dos cânticos ministrados

  • Muitos estão ensinando canções para a igreja que estão na “moda”, mas que não possuem um conteúdo bíblico correto. Devemos avaliar biblicamente o que estamos ensinando e cantando dentro de nossas igrejas.
  • Cantemos cânticos teologicamente corretos
  • Cantemos a Palavra de Deus! A Bíblia é o “hinário” de Deus. Quem canta a Palavra de Deus, amanhã não vai precisar pedir desculpas pelo que ensinou.

25. Imitar outros ministros

  • Cada um de nós tem características diferentes. Deus nos fez assim! Deus quer nos usar do jeito que somos, com os dons, talentos e as características que Ele nos deu.
  • Muitos caem no ridículo quando imitam trejeitos, frases, modo de cantar de outros ministros, etc.
  • Cuidado com palavras da “moda”, tipo: “shekiná”, “nuvem de glória”, “trazer a arca”, “chuva”, “noiva”, “abraça-me”; ou então, expressões com duplo sentido, “quero deitar no seu colo”, “quero te beijar”, “quero ter um romance contigo”, “quando Deus penetrou em mim, eu fiquei feliz”, “Quero cavalgar contigo”, etc.
  • Não quero ser radical e dizer que há problemas em utilizar estas expressões. Porém devemos refletir o que temos cantado em nossas igrejas. Muitos cantam e compõem canções enfatizando essas expressões, muitas vezes sem saber o significado e sem nenhum propósito, fazem isso apenas por ser uma expressão do “momento”, ou para dar uma idéia de “intimidade” com Deus, tornando-se infelizes nas colocações das palavras, até mesmo com um duplo sentido. Cuidado, intimidade sem reverência vira desrespeito!
  • É verdade que Deus nos convida para sermos seus amigos, mas cabe a nós dar a glória devida ao Seu nome! Ele é nosso amigo, mas é nosso Deus! Não devemos tratar Deus como nosso “coleginha de escola”. Cuidado para que, em nome da “intimidade”, você não perca o respeito e temor a Deus. (Exemplo: A visão de Isaías no cap. 6 – “Ai de mim…”)

26. Deixar o auditório em pé por muito tempo

  • Não canse o povo! Ficar em pé 30 minutos é uma coisa, e outra coisa é ficar em pé 50 minutos. Esteja sensível ao ambiente.
  • Um público jovem consegue permanecer em pé por mais tempo, mas um público mais velho acaba se cansando mais rápido. Não há nenhum problema em adorarmos a Deus sentado.

27. Deixar de participar de outros momentos do culto

  • Muitos músicos são irresponsáveis e acabam comprometendo o andamento do culto. Participam apenas do momento dos cânticos, mas logo após saem do culto para fazerem outras coisas: conversar com amigos, comer, namorar, etc.
  • Temos uma grande responsabilidade do culto que está em nossas mãos, por isso não podemos nos dar ao luxo de termos atitudes egoístas, infantis e irresponsáveis (I Co 3:1-2). Lembre-se: somos ministros de Deus!

28. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de som

  • É importante estudar e conhecer os equipamentos de som para poder utilizá-los da melhor maneira, evitando também danos nos equipamentos por causa do seu uso inadequado. Existem muitos “curiosos” atuando nesta área.
  • Cuidado com o volume dos instrumentos para não saturar o ambiente e provocar incômodo aos ouvintes.
  • Lembre-se que o volume das vozes deve ser maior em relação aos instrumentos para que as pessoas entendam o que está sendo falado ou cantado.
  • Sua participação no culto é fundamental. Fique atento! Não fique “viajando”. Concentração total!
  • Seja amável e educado quando as pessoas vierem te falar ou orientar algo relacionado ao som.
  • Não atrapalhe a ministração. Quando surgir algum problema, seja discreto para poder solucioná-lo.
  • Depois de mixado os volumes, não há mais necessidade de ficar mexendo na mesa de som. Portanto, não mexa, pois isso atrapalha o bom andamento da ministração.
  • Cuide dos equipamentos e seja zeloso pelas coisas de Deus.

29. Não ter um mínimo preparo para atuar na equipe de dança

  • Muitos são bem intencionados, mas não possuem o preparo suficiente para dançar.
  • Expressão: é importante a expressão facial e corporal, e deve ser condizente com a música que está sendo ministrada.
  • Roupas: é importante ser prudente e discreto para que não venha causar polêmica e escândalo dentro da igreja. Tomar cuidado para não tornar a dança algo sensual.
  • Técnica e estilo: Todos devem conhecer os vários estilos (balé, street dance, etc), lembrando que cada estilo deve ser coerente ao tipo de música. O sincronismo entre o grupo é um fator muito importante.

30. Atuar no ministério por obrigação e sem alegria

  • Quando realizamos a obra de Deus por obrigação não há alegria, mas se torna peso. Você gosta quando alguém vai fazer algo para você por obrigação? Será que Deus gosta quando vamos serví-lo por obrigação? Com certeza, isso não agrada a Deus.
  • Se a obra do Senhor tem sido um fardo para nós ou estamos realizando o serviço por obrigação, então é melhor deixarmos o ministério.
  • O nosso serviço deve ser com alegria – “Servi ao Senhor com alegria…” (Sl 100:2).
  • Valorize o ministério! Valorize esse instrumento poderoso para a edificação da igreja e veículo de evangelização. Você foi escolhido por Deus, portanto, leve a sério o ministério!
“Filhos meus, não sejais negligentes, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso.”  II Cr 29:11


*Escrito pelo ministro de louvor Ronaldo Bezerra para ministros de louvor, dança e também técnicos de som.



Dicas para o backing vocal
por Ronaldo Bezerra

1- O "back vocal" apesar de ser um grupo de pessoas, é um instrumento só, e como tal, é necessário estar no contexto do arranjo geral. Não pode ser um instrumento solto.

2- Procure atingir nos ensaios, o equilíbrio de voz entre todos. É necessário timbrar as vozes e estar atento à afinação.

3- Procure cantar dentro da sua tessitura (extensão vocal). Faça divisão de vozes, pois isso enriquecerá a música.

4- Fique atento aos sinais do dirigente de louvor para não cantar outra parte da música atrapalhando assim, o fluir do cântico.

5- Desenvolva expressão quando estiver cantando.

6- Cuidado com os improvisos, pois em excesso podem se tornar cansativo e ao mesmo tempo atrapalhar o dirigente.

Ronaldo Bezerra